SOBRE NÓS
“Quem me vê não sabe bem de verdade quem eu sou. Vê o olhar da minha mãe que o herdou do meu avô. Quem me vê, vê o meu pai neste meu jeito de ser que o meu pai herdou do pai, que herdou do pai, ainda antes de nascer.” Adaptado da letra da música de “Quem me vê”, de Luís Trigacheiro
A Quinta do Marmeleiro nasce da vontade de dar continuidade a um espaço que pertence à mesma família há 4 gerações.
É um monte tipicamente alentejano, cujas casas se inserem numa várzea ladeada por um ribeiro. É um espaço calmo, onde impera o silêncio e o contacto próximo com a natureza.
Aqui o tempo deixa de ter lugar e todos os pormenores adquirem sentido trazendo memórias das pessoas que aqui viveram, dos seus hábitos e modos de vida. Quer através de uma caminhada, quer através do som dos pássaros, dos animais a pastar, do vento nas árvores, tudo convida a desacelerar e a usufruir da natureza.
A Quinta tem cerca de três hectares e três casas, a Casa Poejo (T1), a Casa Rosmaninho (T1) e a Casa Marmeleiro (T2).
A Quinta do Marmeleiro pertence à mesma família há 4 gerações.
Conta a história que na quinta vivia uma família cuja filha mais nova, Maria Luísa, se enamorou de um rapaz, Manuel Henriques que por ali passou, vindo de Relíquias, e parou para dar de beber ao seu cavalo da água do poço. Na época a estrada que passava pela quinta era a única acessível para se deslocarem à feira de S. Pedro, no Cercal. Casaram e ficaram a residir na Quinta do Marmeleiro. Tiveram 11 filhos.
A atividade na Quinta do Marmeleiro era essencialmente agrícola, tanto para uso da casa como para vender. Existia muita variedade e quantidade de nozes, azeitonas com as quais faziam azeite, produtos hortícolas e mel.
Uma das netas que costumava ir com o avô Manuel Henriques, nas suas viagens a vender os produtos de monte em monte, apaixonou-se por um dos filhos de uma família que morava num monte em Sines e casaram. Foi este casal que recuperou a Quinta muitos anos depois e uma das suas filhas é a atual proprietária.
